Danilo Paz é aprovado no último concurso da DPU

Ex-aluno EBEJI

EBEJI

Após ter obtido a aprovação na prova oral da Defensoria Pública da União, me sinto no dever de agradecer à Ebeji pelo auxílio prestado durante tanto tempo. O direcionamento que a Escola deu durante a preparação foi indispensável para que eu pudesse, após grande esforço, alcançar um objetivo que, há algum tempo, parecia tão distante.

Nesse momento de alívio e satisfação, gostaria, também, de compartilhar um pouco a respeito da preparação para o concurso da Defensoria Pública da União que, por ser um certame extremamente rigoroso e específico, exige que o candidato se dedique de forma exclusiva para a prova.

1. Prova objetiva

Toda a minha história de estudos para concursos foi voltada para a Defensoria Pública Estadual. Isso acabou me ajudando e me prejudicando quando da preparação para a DPU. A ajuda veio da familiaridade com algumas matérias cobradas de forma mais aprofundada, como Direito Penal e Direito Processual Penal. Contudo, percebi que possuia um déficit muito grande em determinadas disciplinas, a exemplo de Direito Internacional, Direito e Processo do Trabalho e Direito Penal Militar e Processual Penal Militar. Nesse ponto, entrou a Ebeji na minha preparação.

A prova objetiva exige conhecimento de 21 (vinte e uma) disciplinas, todas igualmente importantes para a aprovação. Não resta dúvida que trata-se de uma das provas mais exigentes do mundo jurídico e, dessa forma, o estudo deve se começar o quanto antes: não pode, pois, ser negligenciado para a última hora. Por esse motivo, o candidato que deseja prestar o próximo certame já deve iniciar sua preparação, considerando o baixo número de aprovados na fase oral do V concurso e a disposição da instituição de realizar uma nova prova em breve.

Através do GEDPU – Grupo de Estudos para a Defensoria Pública da União, pude, aliado à doutrina especializada, me familiarizar com os temas “obscuros” da DPU. A confiança no trabalho dos professores advinha tanto do reconhecimento do curso – que prepara candidatos aos concursos mais concorridos do Brasil há quase uma década – quanto da qualificação dos professsores, defensores públicos federais extremamente preparados, dedicados e estudiosos.

Próximo à prova, a Ebeji disponibilizou rodadas de simulados para a DPU. A resolução desses simulados foi essencial para me adaptar ao tempo de prova, tão exíguo em face do elevado número de questões, disciplinas e estrutura de prova (uma errada anulava uma certa). A ferramenta que a Escola disponibiliza, forçando o aluno a responder o simulado dentro do período de tempo delimitado para a prova real, certamente é um grande diferencial dos simulados e os torna ainda mais fieis à situação de prova.

2. Prova discursiva

Durante a preparação, contudo, surgiu uma infeliz surpresa: a prova discursiva – prevista inicialmente para ser aplicada apenas posteriormente à prova objetiva – seria realizada no mesmo final de semana da prova de primeira fase. Em um concurso tão rigoroso quanto o da DPU, isso exigiu uma mudança de planos. O estudo de assuntos doutrinários mais profundos e a preparação para peças práticas deveriam se dar simultaneamente à leitura da lei seca, súmulas dos tribunais superiores e jurisprudência. Nesse momento, pude contar novamente com a Ebeji que, através de um curso específico para essa etapa, preparou os alunos com aulas expositivas e correção de peças práticas. Mais uma vez, o altíssimo nível dos professores e o feedback imediato das peças corrigidas foram providenciais para a preparação.

Nessa fase, pois, torna-se muito importante o estudo de temas mais afins à realidade da DPU (teses defensivas criminais, direito previdenciário, direito do imigrante etc) e o treino de questões discursivas e peças profissionais. Esse é o momento em que o conhecimento de verticaliza e o candidato necesssita demonstrar que não apenas memorizou as súmulas do STF, STJ e TNU (sim, elas precisam ser memorizadas), mas que sabe aplicar o direito em favor do assistido quando necessário.

3. Prova oral

Após as duas primeiras fases, chegou o momento do estudo para a prova oral. Essa fase do concurso é bastante diferente das demais, uma vez que o conhecimento do conteúdo teórico deve vir acompanhado de uma boa capacidade expositiva, raciocínio jurídico e facilidade de argumentação. Além disso, o candidato deve estar preparado para não ser pego de surpresa: muitas vezes, a banca busca testar o examinando em um momento de stress ou tensão. Nessa hora, qualquer deslize pode ser fatal, e é preciso treinar com bastante afinco para evitar descuidos. Durante a preparação, tive novamente o apoio da Ebeji. O curso preparatório para a prova oral foi muito bem conduzido, com aulas expositivas com defensores federais, fonoaudióloga e um ex-examinador de concurso da DPU, que puderam preparar o candidato com informações preciosas a respeito da dinâmica de prova e posicionamentos dos examinadores.

Após todo esse caminho, a aprovação na fase oral foi o coroamento de uma preparação cheia de renúncias e abdicações, mas que se tornou mais leve com o apoio da Ebeji. Não restam dúvidas de que o trabalho dos professores é sério, fruto de incessantes pesquisas e conduzido pela disposição de guiar os alunos para a aprovação. Por tudo isso, e por ter me acompanhado durante todo esse período, deixo meu sincero agradecimento à Ebeji e seus professores.

Danilo Paz