Olá pessoal, tudo bem?

A indagação objeto do título desse texto é uma provocação. Uma provocação – feliz ou infelizmente – necessária.

Parece uma questão inusitada. Na verdade, é uma pergunta inusitada e, claramente, retórica. Para compreendê-la (e refletir sobre ela), precisamos conhecer a história do domador de circos.

Segundo relatos, antes de domar os elefantes, eles são desde pequenos presos a uma corda grossa. Ainda não dotados de força natural gigantesca, as tentativas de libertação são intensas nos primeiros 06 meses de vida. Apesar do esforço, não há êxito e o animal assimila a ideia de que a corda sempre será mais forte que ele. Qual resultado? DESISTE.

Desiste dos seus sonhos. Dos desejos. E desiste também de tentar. A partir daí até mesmo o enlace com um pequeno e frágil fio de barbante é suficiente para prender o elefante. Apesar da imensa força da natureza, é o psicológico que está comprometido. E paralisa.

Por que estou falando disso. Porque essa é uma realidade para muita gente. Em qualquer área da vida, mas no que nos interessa, daqueles que estão na montanha russa dos concursos públicos.

Não é sobre velocidade da aprovação e nem tampouco das tentativas necessárias. É preciso conscientizar na evolução diária, nas tentativas mais próximas do êxito e da ciência de que desistir não pode ser opção. Ao menos não se aquilo realmente é o nosso desejo. Parar, descansar, repensar estratégias, tudo isso faz parte do processo para romper a corrente.

Contudo, nossas quedas e decepções não podem tirar nossas forças. Não podemos ser domesticados pela derrota.

Pode parecer piegas. Dane-se. Não me importa. Insistirei em contribuir para você que me lê NÃO se torne um elefante.

Cair faz parte da trajetória rumo ao sucesso. Mas precisa ser acompanhada da recuperação. Caiu? Levante-se.

Contem comigo. Vamos em frente. E saibam: vamos juntos!

Pedro Coelho – Defensor Público Federal e professor de Processo Penal

(instagram: @profpedrocoelhodpu)

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